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Ciência / Natureza

De onde vem o gás hélio?

Entenda como surge esse gás, muito utilizado par encher balões

Letícia Yazbek Publicado em 21/01/2020, às 10h00 - Atualizado em 05/03/2022, às 12h00

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Imagem ilustrative de bexigas com gás hélio - Pixabay
Imagem ilustrative de bexigas com gás hélio - Pixabay

O gás hélio é obtido nos grandes reservatórios de gás natural, embaixo da terra. Ele surge a partir de elementos radioativos presentes no solo e fica misturado ao gás natural, formado principalmente pelo gás metano.

O nome hélio vem do grego helios, que significa sol — é que esse elemento foi descoberto pela primeira vez no Sol. O gás hélio é o segundo elemento mais leve e mais abundante no universo, atrás apenas do hidrogênio.

No entanto, ele é raro aqui na Terra — constitui apenas 0,000001% da massa do planeta. Ele está presente na atmosfera terrestre, em minerais radioativos e em fontes de água mineral, mas em pequenas quantidades. Nas reservas de gás natural, esse elemento existe em maior quantidade. Essas reservas estão localizadas principalmente nos Estados Unidos, Canadá e África do Sul.

Primeiro, o gás hélio passa um processo para ser separado do gás natural. A liquefação dos outros componentes a uma baixa temperatura e sob alta pressão resulta em uma mistura de gases que contém aproximadamente 90% de hélio. Aí, essa mistura passa por carvão ativado, processo no qual os outros gases são absorvidos.

O gás hélio não se mistura ou reage com outras substâncias. Ele é muito leve e, por isso, sobe rapidamente e escapa da atmosfera. Ele é muito utilizado para encher balões de borracha, que sobem ou ficam suspensos no ar, presos por uma corda. Se não houver nenhuma barreira física, o balão sobe até estourar ou até atingir uma altitude máxima, em que a diferença entre a pressão interna e externa faz com que ele se expanda e estoure.

Esse gás também é utilizado como refrigerador, usado para aumentar a pressão de combustíveis de naves espaciais e para facilitar a respiração em mergulhos aquáticos. Também é utilizado na produção de chips de computador e na ressonância nuclear magnética.