Conheça os pensamentos do filósofo sobre a razão e o limite do conhecimento humano
Immanuel Kant nasceu no ano de 1724, em Königsberg, cidade que fazia parte do território conhecido na época como Prússia, e que hoje está dividido em várias regiões, entre elas a Alemanha, Polônia e a Rússia, por exemplo. Faleceu em 1804 na mesma cidade de origem, de onde nunca saiu.
Kant começou a estudar teologia aos 16 anos, na faculdade de sua cidade, e se dedicou durante algum tempo a certas vertentes de pensamento. Foi inspirado por Isaac Newton, Gottfried Leibniz e, anos mais tarde, começou a se aproximar do pensamento de Jean-Jacques Rousseau.
No ano de 1770, Kant começou a lecionar a disciplina de lógica na universidade. Devido a religião luterana, a qual se opunha em seus ensinamentos, encontrou certa resistência para disseminar seus pensamentos. A filosofia Kantiana gerava o debate entre as correntes empirista e racionalista. Enquanto os racionalistas acreditavam que o conhecimento atingido pelo homem derivava da razão, os empiristas defendiam que o conhecimento era obtido através de uma reunião de sensações e experiências.
Uma das principais questões estudadas pelo filósofo era entender como o próprio conhecimento se tornava possível, como o homem era capaz de entender o mundo. Era o questionamento da própria razão. Para Kant, o mundo real, que ele chama de mundo dos números, é incansável para o ser humano, pois não pode ser compreendido em sua forma pura e é como se o homem pudesse ver através de um véu apenas aquilo que é feito para ser enxergado.
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