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Viva a História / Egito Antigo

Amenhotep III: o faraó mais rico do Egito Antigo

Pai de Akhenaton e avô de Tutancâmon, o governante diplomata teve uma fortuna estimada em trilhões de dólares

Joseane Pereira Publicado em 15/10/2020, às 18h52 - Atualizado às 18h54

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Estátua do faraó Amenhotep III - Wikimedia Commons
Estátua do faraó Amenhotep III - Wikimedia Commons

Embora seja difícil definir qual o faraó mais rico do Antigo Egito, por ser necessário avaliar fatores como expansão de território, número de exércitos e comércio, é possível apontar um líder como aquele que governou o período mais próspero, quando o país era uma superpotência militar e comercial: esse é Amenhotep III, da 18ª dinastia.

Riqueza sem fim

Também conhecido como Amenófis III ou Rei Sol, esse líder se tornou faraó em 1390 a.C., reinando até 1352 a.C. Chegando ao trono com apenas 12 anos e se casando com Tiye, plebeia que se tornaria a Grande Esposa Real, ele herdou de seu pai Tutmés IV um país com fronteiras amplas e uma riqueza estimada em 5 trilhões de dólares — tornando-o o homem mais rico do Egito.

Essa junção de fatores, ligados ao controle das minas de ouro da Núbia, lhe rendeu uma grande fama. “Amenhotep III nasceu em um mundo onde o Egito reinava supremo. Seus cofres estavam cheios de ouro, e seus vassalos se curvavam diante dos poderosos governantes”, afirma o egiptólogo Zahi Hawass em seu livro The Golden King, publicado em 2006.

Liderando com diplomacia

A riqueza egípcia era invejada por países como Babilônia e Assíria, que emergiam como potências econômicas. E, ao invés de guerrear para proteger o Egito, o faraó se utilizou de uma estratégia mais sensata: a conversa. Mensagens em pequenas pedras, que ficaram conhecidas como Cartas de Amarna, eram escritas para os líderes estrangeiros.

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