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Viva a História / Independência

Há 201 anos, Dom Pedro I proclamava a Independência do Brasil

Em 7 de setembro de 1822, o monarca gritou às margens do rio Ipiranga "independência ou morte"

Thaís Mariano Publicado em 07/09/2023, às 09h00

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Quadro "Independência ou Morte", de Pedro Américo (1888) - Domínio Público
Quadro "Independência ou Morte", de Pedro Américo (1888) - Domínio Público

A História do Brasil é marcada por diversas controvérsias, conflitos, acordos e datas de extrema importância e simbolismo para a nação. O Dia da Independência do Brasil, comemorado em 7 de setembro, é uma dessas datas que marcam grandes mudanças no país.

O processo de independência do Brasil

No ano de 1808, a chegada da família real portuguesa no Brasil ocasionou uma série de transformações econômicas e comerciais que, aos poucos, fizeram com que o país deixasse de se tornar uma colônia e começasse a fazer parte do reino português. Dentre essas medidas, estavam a abertura dos portos brasileiros para as nações amigas, a reestruturação urbana do Rio de Janeiro e a criação da Academia Militar e do Banco do Brasil. 

No entanto, todas essas mudanças causaram insatisfação tanto de uma parte do povo brasileiro, que realizou a Revolução Pernambucana de 1817, quanto do povo português, que se manifestou em uma Revolução Liberal do Porto de 1820. Na época, Portugal enfrentava uma forte crise como consequência da invasão francesa no país, e essa crise tornou-se ainda maior com a liberdade econômica alcançada no Brasil.

As maiores exigências feitas pela Revolução de Porto foram o restabelecimento do monopólio comercial no Brasil e o retorno do rei D. João VI para Portugal. Pressionado e ameaçado de ser derrubado do trono, o rei acabou retornando para o país de vez, levando ouro do Brasil. Seu filho, Pedro de Alcântara, foi transformado em príncipe regente nas terras brasileiras.

O reinado de D. Pedro I e o 7 de setembro

Nos anos que se seguiram, o processo de independência do Brasil passou a ganhar ainda mais força. Durante a regência de Pedro de Alcântara, as Cortes Portuguesas tomaram algumas medidas bastante impopulares, como a transferência das principais instituições criadas durante o Período Joanino, o envio de mais tropas para o Rio de Janeiro e a exigência de retorno do príncipe para Portugal.

Nessa época, as negociações entre as autoridades brasileiras e portuguesas ficaram marcadas pela intransigência dos portugueses, que contribuiu para aumentar a distância entre os países. Assim, no Brasil, foi formado o Clube da Resistência, que reuniu milhares de assinaturas exigindo a permanência de Pedro de Alcântara. Tal fato ocasionou no Dia do Fico, em 9 de janeiro de 1822, quando o príncipe anunciou que permaneceria no Brasil.

Em agosto, a situação entre Brasil e Portugal se agravou. Por isso, D. Maria Leopoldina convocou uma sessão extraordinária no dia 2 de setembro, quando ficou decidido que era o momento de declarar a independência do Brasil. Assim, no dia 7 de setembro de 1822, há exatamente 201 anos, Dom Pedro I gritou às margens do rio Ipiranga “independência ou morte”. E foi a partir da famosa frase que a independência do país foi declarada, transformando-se em uma monarquia com a coroação de D. Pedro I

Consequências da independência

Diferente do que retratam as diversas pinturas e descrições que imortalizaram a data, o cenário da independência não foi nada glamouroso e nem um pouco pacífico. Quando a notícia se espalhou, algumas regiões brasileiras se rebelaram contra o movimento e permaneceram leais a Portugal — como no Pará, Bahia, Maranhão e Cisplatina (atual Uruguai). Diversas manifestações foram realizadas até 1824, em um período que ficou conhecido como a Guerra da Independência — até que todas as províncias fossem conquistadas por D. Pedro I.

Como consequência, o Brasil surgiu como uma nação independente e passou a construir sua nacionalidade. Pela primeira vez, foi estabelecida uma monarquia nas Américas — sendo a única de toda a América do Sul. Outro fator de destaque na época foi o endividamento do Brasil, que pagou 2 milhões de libras a Portugal como indenização.

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