Descubra a verdadeira origem por trás dessa tradição de Ano Novo que é realizada apenas em terras brasileiras
Redação Publicado em 31/12/2023, às 15h00 - Atualizado em 02/01/2024, às 16h22
No Brasil, somos ensinados desde pequenos que durante a virada do ano, precisamos utilizar uma roupa branca para simbolizar a paz durante o novo ano que está para chegar. De norte a sul do país, podemos encontrar milhares de pessoas reunidas com seus amigos e familiares, onde a maioria estará utilizando roupas claras. Mas, de onde surgiu essa tradição?
A história diz que esse costume tem origem das religiões africanas, como o Candomblé e a Umbanda, surgindo por causa do culto a Iemanjá, a divindade dos oceanos e padroeira dos pescadores. Durante a cerimônia de homenagem à deusa, é realizado oferendas em forma de pedidos, onde as pessoas precisam estar vestidas de branco. Se a sua oferta for levada mar adentro, aquilo que você pediu será realizado por Iemanjá. Caso volte para a praia, ele foi rejeitado.
Em meados do século passado, alguns membros do Candomblé teriam realizado o ritual no litoral brasileiro durante uma das viradas de ano novo e chamaram a atenção do público ao seu redor pela beleza de toda a homenagem. Em pouco tempo, a prática ficou famosa em todo o país, e cada vez mais pessoas passaram a aderir o hábito de também utilizar branco no réveillon — mesmo aquelas que não fazem parte da religião.
Com o passar dos anos, o significado por trás da utilização de branco também acabou mudando para alguns brasileiros. Parte da população não usa a cor com fins religiosos, mas sim por acreditarem na representação de prosperidade, paz e boas energias para o novo ciclo que está prestes a se iniciar.
Outro hábito de ano novo muito tradicional no Brasil, e que também teve origem na Umbanda, é o costume de pular sete ondinhas durante a virada. Conforme a crença, os pulos são uma outra forma de homenagear Iemanjá, onde a cada pulo você poderá realizar um pedido para a deusa ou uma oração direcionada aos orixás da religião.
