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Quais são os maiores medos de RM, do BTS?

Descubra quais das ações que o BTS tem o costume de realizar que é capaz de causar medos em RM, o líder do grupo!

Redação Publicado em 15/04/2024, às 11h03 - Atualizado em 19/04/2024, às 09h16

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RM, líder do BTS, em photo sketch para o álbum 'Indigo' - Divulgação/ Big Hit Music
RM, líder do BTS, em photo sketch para o álbum 'Indigo' - Divulgação/ Big Hit Music

Seja por meio de entrevistas, depoimentos em documentários e livros, ou até mesmo através das letras de suas músicas, o BTS (grupo formado pela Big Hit Music e composto por RM, Jin, Suga, J-Hope, Jimin, V e Jungkook) é sempre honesto com os fãs sobre como se sentem, já que sempre expressam suas dúvidas, inseguranças, dores e felicidades com o ARMY (como é chamado o fandom do conjunto).

Ainda assim, esse fato, que os faz tão humanos e os aproximam ainda mais dos fãs, é também a causa de um dos medos de RM, o líder do BTS. A revelação foi feita pelo próprio artista, em entrevista a GQ Coreia (via Koreaboo), ao ser questionado sobre as suas dificuldades e temores.

Como assim?

Na ocasião, o idol foi questionado sobre a importância de reconhecer, aceitar, documentar e compartilhar seus medos, ao ser relembrado sobre os relatos que forneceu, no documentário do BTS lançado em 2020, 'Break the Silence: The Movie', e na faixa solo ‘Always', de 2017, sobre situações difíceis que enfrentou, onde, como resposta, ele começou explicando o porquê não segue o exemplo de artistas que preferem ser "vistos como figuras enigmáticas".

"Muitas celebridades, estrelas e artistas escolhem o mistério, preferindo ser vistos como figuras enigmáticas. Talvez seja porque têm muitas cicatrizes ou porque não querem se abrir. Pessoalmente, porém, acho que é bom compartilhar com nossos fãs o que há de bom e de ruim, os prós e os contras, e as sombras que pairam sobre nós".

Logo após, para exemplificar o quanto falar sobre sentimentos pode ser transformador, RM trouxe de volta um dos momentos mais complicados que enfrentou, abordado também no 'Break the Silence': o quase disband do grupo em 2018 devido à pressão que passaram a sentir ao ultrapassarem as fronteiras da Coreia do Sul e conquistarem sucesso global, ao afirmar que expor essa dor do grupo pode ajudar a "tornar as pessoas mais fortes".

"Do ponto de vista de quem está de fora, pode parecer que o sucesso do BTS cresceu exponencialmente, mas isso não é verdade. Talvez não fosse necessário revelar que tínhamos pensado em nos separar, mas as confissões às vezes podem tornar as pessoas mais fortes", começou explicando.

Em seguida, contou como essas declarações podem aproximar o púbico e fazê-los os enxergar de outra maneira.

"Contudo, não abrimos nossos corações imediatamente. Somente depois que o momento passa e processamos e identificamos nossos sentimentos é que olhamos para trás e compartilhamos uma versão mais coerente do que passamos. Ao fazer isso, as pessoas percebem que nós também somos humanos, o que diminui a distância entre nós. Eu realmente acredito que precisamos nos abrir até certo ponto".

Ainda que essa ação seja repleta de bônus, RM revela que há alguns ônus que o deixam assustado, já que a honestidade e a exposição de seus sentimentos, faz com que ele se sinta vulnerável e tenha medo de que seja mal compreendido e visto como alguém que é fácil de se abater, ou que as pessoas reajam de maneira negativa as suas declarações

"Mas, para ser sincero, isso me assusta. Tenho medo que as pessoas pensem que sou fraco ou que essas confissões possam ser vistas como fraquezas e provocar uma reação negativa".

Contudo, RM destaca que, ainda assim, a sensação que permanece após abrir seu coração com o ARMY é boa, e que há um cuidado para que esses depoimentos sejam dados de maneira madura e profissional.

"É uma sensação boa. Quando você vira uma carta, não consegue deixar de virar as outras cartas. [risos] De certa forma, acho que é correto ser honesto, em vez de esconder o negativo e sempre dizer: 'Estamos indo bem'. Mas a maneira como confessamos nossos medos teria de ser madura e profissionalmente ética".

Por fim, revelou que há também uma preocupação em como transmitir esses sentimentos, já que é algo que pode ajudar quem os ouve a passar por situações semelhantes.

"Entre livros, documentários, entrevistas e música, a música seria o melhor meio para nós, não? E fazer isso de forma que os ouvintes possam obter algo para si mesmos, assim como eu obtive, e depois possam aplicar isso em suas próprias vidas. Sempre penso em qual seria a melhor maneira de compartilhar essas coisas".